Pós-férias. Associações apelam à adoção de animais

É já a partir deste mês de setembro que o abate de animais recolhidos nos canis passa a ser proibido. Só em 2017, foram mortos cerca de 12 mil cães e gatos, o que corresponde, em média, a um abate por hora.
Só este ano o Grupo de Amigos dos Peludinhos de Alcobaça (GAPA) registou uma entrada de 34 animais para o abrigo. “A capacidade de alojar mais começa a ficar escassa; temos pessoas a ligarem todos os dias e nós, muitas vezes, não podemos fazer nada por falta de espaço e isso é muito frustrante”, refere Mafalda Rainho, voluntária nesta associação há dois anos.
O número de animais abandonados e realojados em centros de recolha em Portugal são alarmantes principalmente no verão em que muitas famílias vão de férias. Nesse sentido, os apelos à adoção neste período pós-férias sucedem-se.
“Se escolher adotar um animal no GAPA, o estabelecimento oferece atos médicos gratuitos, como a esterilização”, apela Mafalda, referindo os “130 animais, cães e gatos, à espera de uma família para uma adoção responsável e feliz”. A associação fomenta as visitas de todos aqueles que estejam interessados. “Este ano já foram adotados 18 ‘patudos’, mas queríamos que esse número viesse a crescer”, mas “o problema é que muitas pessoas aceitam adotar e depois, no dia seguinte, desistem da ideia”, lamenta a voluntária da associação.

 

Há quase oito anos nesta missão, esta associação sem fins lucrativos e sem apoios por parte da Câmara Municipal de Alcobaça ou de outras entidades, sobrevive por via de donativos, campanhas de sensibilização e do trabalho de 12 voluntários, que abraçam o projeto de alma e coração.

(Saiba mais na edição de 20 de setembro)

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