Produção de Pera Rocha é menor mas a qualidade é muito boa

Foto por Catarina Reis

“Um trabalho duro nem sempre compensador”. José Figueiredo tem 74 anos, mas de agricultura já leva cerca de 33. Foi no meio dos seus pomares na Fervença, sob um sol abrasador, na colheita da pera rocha, que falou a’O ALCOA da produção deste ano, que segue a tendência do ano anterior, menos quantidade e menor calibre. “Este ano andará à volta de 30 a 40 toneladas de fruto e a pera é relativamente miúda”, explica José Figueiredo, adiantando que dez dias depois dão uma segunda volta colhendo o que engrossou.
Filipe Ribeiro, presidente da Associação dos Agricultores da Região de Alcobaça, com cerca de cem associados, confirma: “espera-se menos produção, entre 10 a 20 por cento”, arrisca o presidente, sendo que “o calibre também é inferior ao de 2015”. Uma quebra que o responsável atribui ao estado do tempo atípico em vários períodos e a um fungo registado em cima da colheita.

(Saiba mais na edição em papel e digital de 22 de setembro de 2016)

Uma resposta

  1. A colheita de um produto, que possui um paladar distinto do das restantes regiões portuguesas, é a recompensa de um ano de trabalho num setor que a cada ano que passa é mais ingrata a luta para todos os pequenos produtores.
    Urge tomar iniciativas que criem melhores condições a todos os heróicos fruticultores que geram valor na região.
    Parabéns!

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