Região. Desemprego faz disparar pedidos de ajuda

Foto por Unsplash

Carolina (nome fictício) de 37 anos, vive em Alcobaça, tem quatro filhos e é mãe solteira. Não foi a pandemia que lhe trouxe o desemprego, mas veio agravar-lhe a situação. Desde que perdeu o emprego de operadora de supermercado, há dois anos, que vive com muitas dificuldades. Com o único rendimento, cerca de 400 euros (valor da bolsa de formação do curso que frequenta) a entrar em casa, depois de pagar as despesas fixas, sobra pouco para a alimentação dela e dos quatro filhos: um de 17 anos, dois de 15 e um de cinco. “Como mãe sinto-me impotente por ter que pedir ajuda”, desabafa. Ajuda que surgiu pela Cáritas Paroquial de Alcobaça, com alimentos e também com outros apoios, como um computador para as crianças poderem ter um melhor acesso às aulas online. Em dezembro, Carolina irá estagiar numa empresa, mas teme muito pelo futuro. “Tudo o que desejo é arranjar um trabalho”, sublinha.
Este é um dos muitos casos que chegaram à Cáritas Paroquial de Alcobaça, que registou um aumento de pedidos de apoio de cerca de 50% nos últimos meses.

 

Saiba mais na edição impressa e digital de 3 de setembro de 2020.

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