Estudos indicam entre 7.000 e 9.000 novos casos por ano de cancro de mama em Portugal, em média 19 a 25 por dia. Apesar da elevada taxa, a mortalidade tem diminuído, reflexo de terapêuticas dirigidas e programas de rastreio. Com o aumento da incidência abaixo dos 50 anos, o Programa Nacional de Rastreios engloba agora mamografias a partir dos 45 anos. A quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal eram pilares no combate. Atualmente, a terapia alvo e imunoterapia apresentam bons resultados.
Sara Lourenço, com pós-graduação de Fisioterapia em Oncologia, é especialista na Physioclem Alcobaça, onde o projeto “Lute contra o cancro em movimento” proporciona, gratuitamente, exercício clínico estruturado para pessoas com cancro em qualquer fase, que não tenham sinais ou sintomas de doença neurológica, cardiovascular, metabólica ou renal que contraindiquem a realização de exercício; e também para pessoas que tenham terminado tratamentos (quimioterapia, radioterapia e cirurgia) há menos de um ano. O programa não inclui pessoas que tenham terminado tratamentos há mais de um ano e apresentem metástases ósseas.
(saiba mais na edição de 09 de outubro)