Região. Reforço de meios para combate a incêndios aquém das expectativas

A Comissão Nacional de Proteção Civil aprovou, a 2 de abril, uma diretiva nacional relativa ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais 2019. O diploma estipula um aumento de meios, com destaque para o reforço de efetivos, viaturas e meios aéreos, nos meses de maio a outubro. Dispositivo que, segundo o comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, Leandro Domingos, “terá de se ver se será suficiente para o período que se avizinha”. Como não há só incêndios no verão, o comandante diz que deveria abranger os “365 dias do ano”. “A aposta numa verdadeira estratégia para o setor dos bombeiros, que permita ter uma resposta cada vez mais profissionalizada e um verdadeiro pacote de incentivos ao voluntariado, dando a esses elementos condições plenas para poderem exercer a função, seja enquanto profissionais, seja enquanto voluntários”, é para o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pataias, Nélio Gomes, o que faz mais falta. “O dispositivo anunciado, na sua maior parte, faz parte da garantia da primeira intervenção, que se quer rápida e musculada, para que os incêndios sejam resolvidos na primeira intervenção”, é a opinião de António Paulo, comandante dos Bombeiros Voluntários da Benedita. Em São Martinho do Porto, “a falta de disponibilidade dos bombeiros, que maioritariamente não podem sair das entidades empregadoras no horário laboral”, é também o que mais preocupa o comandante João Bonifácio, “principalmente quando os incêndios são fora do concelho, a rendição de meios é muito complicada”, declara o responsável da corporação.

 

(Saiba mais na edição impressa e digital de 13 de junho do jornal O ALCOA)

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