O troço do IC2 entre a Asseiceira e Freires começou a ser beneficiado no passado sábado, dia 15. “A requalificação do troço é das melhores notícias”, assume José Belo, um dos responsáveis pelo movimento “Marcha Lenta no IC2”, a’O ALCOA. O movimento já estava a contestar as obras na estrada há cerca de três anos. No entanto, a pandemia “veio acalmar a luta”. O motivo principal da contestação é a falta de segurança, pois na zona da Benedita e de Alcobaça houve “muitos acidentes, que resultaram em falecimentos”, lamenta José Belo. O membro do movimento caracteriza o IC2 como a “estrada da morte” e, ao mesmo tempo, “muito importante, porque para ir à capital é obrigatório passar pelo IC2”. Paralelamente, admite que o tráfego de veículos pesados era intenso, mas devido ao elevado número de acidentes, algumas empresas “começaram a procurar estradas alternativas”, mesmo com “maiores custos”.
A requalificação destes 20,3 Km é uma “vitória para todos nós, incluindo para aqueles que perderam os familiares” e é uma “homenagem para os falecidos”, defende. Apesar de as obras tardarem, José Belo relembra que a “luta valeu a pena e que o troço reabilitado é uma fonte de orgulho por termos sido ouvidos”.
Porém, quando foi feito o anúncio da requalificação do troço entre Asseiceira e Freires, José Belo ficou receoso por ser, segundo diz, “no período antes das eleições, mas fiquei mais crente quando o anúncio foi feito pela Infraestruturas de Portugal e quando foram colocadas as placas com as indicações das obras no IC2”.
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