Região. Tradição e criatividade dão vida a presépios de Natal

Presença em quase todos os lares nesta época, o presépio, que retrata o nascimento de Cristo em Belém, é uma tradição que marca o Natal. Na Nazaré, na galeria de exposições junto ao Santuário de Nossa Senhora, Joaquim Oliveira, de 62 anos, mostra os presépios a que, com criatividade, habilidade e muita paixão, vai dando vida. “São cerca de 15 os maiores e 30 os mais pequeninos”, disse a’O ALCOA. Presépios que contam uma história e ilustram diversos ofícios da época. Estas representações do nascimento de Jesus, compostas por figuras em terracota, é um gosto que já tem desde pequenino, mas que só depois de se reformar da sua profissão como segurança, em novembro deste ano, resolveu abraçar. “Os materiais que utilizo vão desde madeira, cartão, cortiça e são eletrificados”, conta o nazareno, acrescentando que “tudo surge da minha ideia e do gosto pelo bricolage”. Uma paixão que vale a pena aprecuiar, entre as 14h00 e as 17h00, até ao Dia de Reis.
É desde o ano do restauro da Igreja da Misericórdia, em 1960, “que fazemos este presépio”, contou a’O ALCOA Isabel Sanches, sendo esta uma tradição de família iniciada com a sua mãe. Atualmente, a alcobacense compõe o presépio com a sua irmã, Carolina Ribeiro. Para as alcobacenses, o presépio tem obrigatoriamente de ter musgo “apanhado nos campos do Valado pela manhã”, contaram. Isabel Sanches gosta de referir que este é um presépio “campesino”. A palavra ficou do anterior pároco de Alcobaça, Padre Carlos Jorge, que assim o classificou. Para as irmãs, fazer este presépio representa “a recordação do passado e dos nossos antepassados”, explicaram, referindo que os seus desejos de Natal passam sempre por “voltar a fazê-lo novamente”.

 

(Saiba mais na edição do jornal O ALCOA de 27 de dezembro de 2019)

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