“Uma experiência muito especial, única, inesquecível e muito enriquecedora”, é assim que Kaixin Cheng, de 18 anos, aluna da Escola Básica e Secundária de São Martinho do Porto, descreve a conquista da medalha de prata nas XVIII Olimpíadas Ibero-Americanas de Biologia.
O evento foi realizado na Colômbia, de 7 a 14 de setembro, reunindo delegações de 17 países ibero-americanos. Conforme revela a’O ALCOA, “além de ter sido a minha primeira competição internacional, esta experiência permitiu-me contactar com diversas culturas, aprender muito mais do que apenas biologia e fazer amizade com pessoas fantásticas, cada uma com a sua maneira única de ver o mundo”. Tudo isto fez com que sentisse “um enorme orgulho por ter representado a minha escola e Portugal, bem como por me ter juntado a esta vibrante comunidade científica jovem ibero-americana”. Kaixin considera esta experiência “uma oportunidade única de crescimento académico e pessoal”, explicando que foi desafiada a ir além do currículo escolar, aprofundar conceitos e conectar diferentes áreas da biologia de forma integrada. Também aprendeu a lidar com a pressão, a gerir o estudo autónomo durante o verão e a sair da sua zona de conforto, desenvolvendo independência e persistência.
Kaixin Cheng tem tido um percurso brilhante com várias conquistas, entre elas: o 1.º lugar na final das Olimpíadas de Geologia em junho deste ano; uma representação pela escola no Parlamento Europeu, em Bruxelas, apresentando propostas para problemas socioambientais no projeto “Vamos Cuidar do Planeta”. A estudante de 18 anos destacou-se também na área literária, vencendo duas vezes consecutivas o Concurso Concelhio de Leitura – Alcobaça a Ler, e recebeu, em 2024, uma menção honrosa no Prémio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro.