S.O.S. Património. Capela de Santa Ana

Catarina Reis
Jornalista

Junto à estrada, adossada à Fábrica de Cerâmica de Raul da Bernarda, existe uma pequena capela dedicada a Santa Ana, mãe da Virgem Maria. Classificada no Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (SIPA), como uma capela de arquitetura religiosa oitocentista, de empena triangular, encimada por uma cruz, ladeada por dois pináculos, atualmente só tem visível parte do portal e duas janelas laterais, encontrando-se fechado e a necessitar de intervenção.

Segundo adiantou a’O ALCOA, João Miguel da Bernarda, neto de Raul da Bernarda e de Mariana Coelho da Bernarda, “a capela fazia parte da entrada de um solar, o resquício de uma casa maior”. Tendo atualmente a chave do local conta que “na verdade não existe nenhum registo daquela propriedade”. O edificado faz parte da antiga fábrica Raul da Bernarda, a fábrica de cerâmica mais antiga de Alcobaça. Fundada em 1875 por José dos Reis, Manuel Ferreira da Bernarda viria a assumir a cerâmica a partir de 1900 e até finais da década de 1920, passando mais tarde para o filho, Raul da Bernarda.

“A capela e a devoção a Santa Ana vêm da minha avó, muito devota e religiosa”. Oriundo de famílias de Alcobaça e da Benedita e herdando também um pouco dessa religiosidade, João Miguel da Bernarda, de 47 anos, narra que Santa Ana “era a padroeira da família para os bons e maus momentos”, venerada principalmente pela avó, Mariana Coelho da Bernarda, mas também por alguns trabalhadores da fábrica.

Saiba mais na edição impressa e digital de 21 de julho de 2022.

Catarina Reis
Jornalista

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