Saldos. Proibição divide opinião de comerciantes

Até domingo, dia 9, estão proibidos os saldos nas lojas físicas, mas nos espaços online é permitida a baixa de preços. A medida, tomada na reunião do Conselho de Ministros, tem como objetivo a redução de ajuntamentos para impedir a propagação da COVID-19. O ALCOA foi saber a opinião dos lojistas acerca desta medida.

Para Cristiana Florência, responsável pela Alfazema Baby & Kids Nazaré, é uma “má medida”. A Alfazema Baby & Kids Nazaré é uma loja de vestuário com quatro anos. Cristiana Florência, proprietária do estabelecimento comercial, largou o seu trabalho estável para concretizar o sonho: ter um negócio próprio. No entanto, a pandemia veio “dificultar”.

Agora, com a proibição dos saldos nas lojas físicas, “a situação ficou pior”. Apesar do espaço digital “atrair pessoas de fora da Nazaré, e até do distrito, não é a mesma coisa”, lamenta. Os clientes da loja nazarena “perguntam pelos saldos” e, segundo diz Cristiana Florência, “estranham quando digo para comprar na página de Facebook, e até ficam chateados”. A faixa etária do público-alvo da Alfazema Baby & Kids Nazaré insere-se nos 60 anos de idade, e muitas dessas pessoas “não sabem fazer compras online”, explica. Também, para a responsável pelo espaço, “é injusto, porque quem compra no Facebook sai beneficiado, com um preço mais baixo, e não podemos, na loja física, baixar os valores dos produtos, porque é lei”. Deste modo, é uma “má medida” para o comércio tradicional, porque “é possível o controlo do número de pessoas e cumprir o distanciamento, ao permitir a entrada de um número restrito de pessoas, mesmo com os saldos”, adianta.

Saiba mais na edição impressa e digital de 6 de janeiro de 2022.

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