Testemunho. Um beneditense na «China do coronavírus»

“A minha escola deu-nos «carta verde» para voltarmos ao país de origem, até março, mas acho que vou viajar, aqui na Ásia; ainda não decidi”. Carlos Pedras Vinagre, de 33 anos, natural da Benedita, está em Shanghai, na China, há quatro anos. O professor de Inglês partilha como está a ser viver na China atualmente, com a epidemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, que na terça-feira passada tinha já matado quase duas mil pessoas.
Carlos Vinagre está bem, mas conta como dois amigos chineses, em Wuhan, cidade onde começou o vírus, “estão presos em casa; só podem sair à rua uma vez por semana para comprarem comida e afins, não conseguem sair da cidade e não lhes é transmitida qualquer informação sobre a resolução da situação”. Em Shanghai, onde está o beneditense, “a situação não é tão alarmante, mas sente-se uma diferença enorme, uma vez que uma cidade de 24 milhões, bastante movimentada, está neste momento «morta», com as ruas vazias, sem carros e gente”, narra o professor. “É uma cidade muito diferente da que conheci nos últimos quase cinco anos”, assegura.

 

(Saiba mais na edição impressa e digital d’O ALCOA de 20 de fevereiro de 2020)

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