Foi nos primeiros dias de maio, que Maria (nome fictício) teve alta hospitalar, depois de submetida a uma intervenção cirúrgica. Com uma carta do hospital dirigida ao médico de família, em Turquel, Maria deslocou-se para marcar essa consulta, “mas foi-me dito que já não tinha médico disponível até final do mês”, conta a’O ALCOA. Mesmo depois de insistir junto das funcionárias da receção do posto médico “não me deram solução, recomendando-me mesmo a consultar um médico particular”. Desanimada, face ao seu estado de saúde e à falta de respostas do Centro de Saúde da sua residência, Maria acabou por ligar para a Unidade de Saúde Familiar de Alcobaça, onde foi aconselhada a insistir com o centro de Turquel para a sua consulta, que era urgente. Maria assim fez, acabando finalmente por conseguir ser atendida por um médico, “ao fim de dois dias e depois de ter dito que já tinha ligado para Alcobaça”, reforça, dando conta que estas dificuldades também se estenderam ao seu marido, para quem, ainda a 18 deste mês, tentou marcar uma consulta sem sucesso. “Informaram-me que até ao fim de maio, não havia vagas e que para junho não havia agenda”, adianta.

Saiba mais na edição impressa e digital de 27 de maio de 2021.