É quase hora de almoço, no Centro Pastoral da Vestiaria, o aroma que perfuma o ar é o de amêndoas caseiras e feitas de modo artesanal. Entre os tachos e tabuleiros estão Fátima Barrela, Madalena Cristóvão, Encarnação Jacinto, Maria da Graça Santos, Ana Maria Figueiredo e Cecília Rodrigues, as confeiteiras de serviço.
Voluntárias que, agarrando numa receita antiga, confecionam 20 quilos de amêndoas, que depois colocam em saquinhos e vendem. Fazem-no todos os anos. “Há cerca de dez”, quantifica Fátima Barrela, que explica a importância da iniciativa “que nos permite angariar fundos para a igreja”.
Quanto à receita para esta iguaria pascal, “não tem nada que saber: amêndoa, açúcar e água” , esclarece Fátima Barrela. “Não tem segredo”, assegura, mas destaca a importância de, na cobertura de açúcar, se ter o cuidado de se ir mexendo com colher de pau, “para não deixar queimar e as amêndoas ficarem completamente cobertas”. Depois da confeção, as amêndoas são estendidas num tabuleiro, escolhidas e ensacadas.
No sabor das deliciosas amêndoas do Centro Pastoral da Vestiaria sobressai sobressai também a solidariedade.