“Comparativamente a anos anteriores, prevê-se quebras de produção entre os 40 e 50%, devido a problemas de míldio na fase inicial do ciclo e principalmente de escaldão, verificados recentemente”, disse a’O ALCOA o enólogo Rodrigo Martins, da Adega Cooperativa de Alcobaça.
A produção vinícola da região de Lisboa, onde se inclui o Oeste, poderá apresentar quebras entre os 15 e 20% anunciou a 7 de agosto, poucos dias depois da vaga de calor que se fez sentir em todo o país, Bernardo Gouvêa, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa. O presidente realçou ainda que esses fatores não se irão refletir na qualidade, “que esperam ser muito boa”.
Mais reservado sobre o assunto está o enólogo da Adega Cooperativa de Alcobaça que diz ser extemporâneo falar neste assunto, “pois as condições meteorológicas que se vão verificar daqui até à vindima é que vão ser determinantes na qualidade”. O responsável sublinha que foram “esses condicionantes, essencialmente o calor de início de agosto, que tiveram um efeito nefasto, com quebras de produção muito acentuadas, que chegam a 100% na Castelão”.
(Saiba mais na edição de 23 de agosto)