Hermínio Rodrigues apresentou o orçamento da Câmara Municipal e SMAS para 2024, não conseguindo sair dos habitués, mantendo a estagnação e ignorando oportunidades que proporcionariam uma melhoria evidente deste Concelho.
Apresentando dificuldades em dar a mão a novas ideias e compromissos, nas poucas palavras, Hermínio Rodrigues disse que este orçamento era igual a 2023, o que faz adivinhar um orçamento eleitoralista para 2025. Libertando aqui e além muito poucas promessas eleitorais, Hermínio Rodrigues não é capaz de soltar audácia e vencer a espiral de adormecimento em que nos mergulhou. Está mais refém do passado e prisioneiro de politicas tradicionalistas, sem rasgo, desgastadas e populistas.
Insiste nestas políticas, sem rasgar horizontes, não quer mudar práticas, mantendo os preconceitos, não quer dialogar, ouvir e escutar, ficará isolado numa governação que não permitirá o alcance da felicidade prometida, onde a coesão territorial não acontece, e muito menos o crescimento económico e a competitividade.
Esta governação é lacerante, não facilita o desenvolvimento, evidencia desigualdades, e continuará a fazer este Concelho menor, que não sabe ocupar o seu lugar no contexto geopolítico da Região Centro e ver Lisboa e Vale do Tejo cada vez mais longe.
O PS tem alertado para a necessidade de alterações destas fórmulas, propondo medidas que não têm tido acolhimento pelo presidente, embora existam condições para a sua implementação com ganhos para as populações.
Os eleitores merecem que os eleitos, e em particular os do executivo do PSD, pratiquem uma politica séria de emprego dos dinheiros públicos, não bastando distribuir milhões de euros em subsídios, sem critério e racionalidade económica, e ser o completar de obras iniciadas em anteriores mandatos.
Um orçamento é concretizar ideias políticas onde sejam quantificáveis os seus impactos e traduzir políticas concretas. Não podemos reduzir um orçamento a um conjunto de números distribuídos aleatoriamente sem valor acrescentado. Não votámos contra, só porque sim, só porque somos oposição, por não querer fazer. Votámos contra porque se pode fazer melhor, com outra competência, com outra racionalidade, mais empreendedor e que seja simultaneamente um orçamento compreensível por todos. Os nossos eleitores merecem que Hermínio Rodrigues e a sua equipa, agora diminuída e fragilizada, mostre trabalho eficaz, governe com engenho e cumpra as promessas.
O PS tem realizado uma oposição séria e construtiva, competente, no benefício dos superiores interesses dos nossos eleitores e cidadãos.
Com este orçamento, que não aposta na inovação e no desenvolvimento, na importância da qualificação do valor humano e no desenvolvimento da coesão territorial, nunca passaremos deste ritmo “habitué”, que é tão pouco, e Hermínio Rodrigues promete continuar.