Região. Emigrantes da região partilham tradições de Natal longe da pátria

Patrícia Rocha, de Turquel, na Nova Zelândia

Um Natal com muito calor é o que vive a turquelense Patrícia Rocha, de 36 anos, há quase dois anos em Hamilton, na Nova Zelândia, como professora de Inglês e treinadora de cães. Ali, o Natal coincide com as férias escolares e “muitas famílias vão passar o Natal nas ilha Fiji, Bali ou Tahiti”. Também o calor da época influencia as atividades, com idas à praia, barbecues e piqueniques. “Na véspera de Natal”, relata Patrícia, “muitas pessoas vão jantar fora a um pub
local”. À noite, acrescenta, “principalmente em casas, onde há crianças é normal ver um tabuleiro à porta de casa com biscoitos, um copo de leite e cenouras para o Pai Natal e as renas”. Depois, a 25 de dezembro, “o dia começa bem cedo”, com as crianças a confirmar que o pai Natal veio e comeu o lanche. “Depois é a corrida para a árvore de Natal e a abertura das prendas”. Na cozinha, preparam um brunch: bacon, ovos, torradas, panquecas e, no início da tarde, inicia-se a preparação do jantar de Natal, com “camarão, salada de peixe cru com coco (prato tradicional das ilhas do Pacífico), perna de fiambre e peru, e para sobremesa a tradicional pavlova”. No dia 26, há a tradição do boxing day: “as lojas estão com descontos enormes e muita gente passa o dia nos centros comerciais à procura das melhores ofertas”, a única tradição que a turquelense diz não conseguir adotar. Uma quadra “para passar tempo com família e amigos, presentes e muita comida; a grande diferença é que aqui está calor”, conclui Patrícia.

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