A cinco dias do início das Jornadas Mundiais da Juventude nota-se uma sã “pressa no ar”. Terminam-se os preparativos e já vão circulando, por Portugal, jovens de vários pontos do planeta. Inicia-se o maior encontro alguma vez visto no nosso país.
Estamos em semana de pré-jornada e numerosas paróquias estão já a acolher peregrinos das mais diversas nacionalidades. Entre tais paróquias de acolhimento estão Pataias e Aljubarrota. Também a Benedita acolhe nestes dias um grupo de noruegueses nas instalações paroquiais. Esta semana faz-me lembrar de quando participei na pré-jornada de Madrid. Em 2011. Tinha dezasseis anos de idade. O nosso grupo foi acolhido na Diocese de Zamora, numa zona rural. Pernoitámos em casas de famílias da região. Foi possível compreender como a Igreja é de facto uma família que vai muito além dos laços biológicos. Temos na alma a predisposição para abrir os braços à maneira de Cristo e receber os outros como irmãos na fé. A pré-jornada permitiu-nos conhecer um pouco da história e da cultura da região e do país em geral. Assim possam as paróquias de pré-jornada revelar a beleza de Portugal a todos e bem preparar os peregrinos para os grandes dias que aí vêm. Chegam, entretanto, os dias 1 a 6 de agosto com todo um conjunto de eventos e atividades na nossa cidade de Lisboa. Por esses dias será a vez de as paróquias do Patriarcado acolherem jovens nos seus espaços. É de louvar o empenho de todos os Comités Organizadores Paroquiais da nossa Vigararia de Alcobaça-Nazaré. Apesar de estarmos longe do centro da jornada, não quisemos ficar de fora e de tudo fizemos para que houvesse condições para o acolhimento de peregrinos. Um bem-haja especial às paróquias que embora tendo dado tudo, devido às limitações do plano de mobilidade, não poderão acolher peregrinos. Não há que esmorecer. Abrem-se as portas para se participar de uma forma diferente. Basta a luz do alto e a nossa criatividade.
Que estes dias sejam vividos tendo por base a imagem de Maria, a qual deixa tudo para trás e vai ao encontro do outro. Que acolhendo o grande peregrino na nossa terra, o Papa Francisco, escutemos atentamente a sua mensagem. E ponhamo-nos a caminho. “Há pressa no ar”.