Dedicação e uma barra de ferro

Foto por Tiago Santos

Numa região conhecida pelo importante núcleo de cutelaria industrial, o regresso às pequenas oficinas e ao trabalho manufaturado dá os primeiros passos, criando produtos de grande valor acrescentado. Colecionadores, chefes de cozinha, apreciadores de peças para culinária ou caçadores, do país ou do estrangeiro, são quem mais procura estes artigos.

O fabrico de cutelaria artesanal tornou-se parte da vida de David Garrote nos últimos meses, ocupando não só muito do seu tempo livre mas também um espaço importante no seu apartamento, onde reside com a família em Alcobaça. Duas facas para caçadores, preparadas com recurso a ferramentas tradicionais da cutelaria, num trabalho realizado à mão, têm absorvido o artesão nas últimas semanas. “A primeira faca que fiz foi a pedido do meu patrão; queria uma faca personalizada e achou que eu conseguia”, conta. David Garrote trabalha por turnos numa empresa da zona e aproveita o tempo livre para se dedicar a uma arte que vai aperfeiçoando. “A forja a carvão está em casa da minha sogra”, numa localidade próxima. É ali que cria as suas peças. O processo de bater na barra de ferro moldado para desenhar as lâminas pode ocupar entre “cinco a dez horas”. Segue-se um período de 24 horas da peça “na arca congeladora lá de casa”.

(Saiba mais na edição em papel e digital de 17 de novembro de 2016)

 

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