Como já é habitual nesta altura do ano, no próximo sábado, 6 de maio, o Lagar do Rancho Moleanos, em Alcobaça abre portas para aquele que é já para muitos uma referência musical no Oeste, o Festival Pedra Rock.
“Um evento”, conforme explica António Manzarra, um dos seus promotores, que tem se tem vindo a consolidar em termos de público e de pessoas que vão ao festival, não só pelas bandas e pela música, mas também pelo convívio. “E é assim que queremos que continue pois essa é a sua identidade”, garante António Manzarra, sublinhando que “não queremos ser um festival de massas”. O Pedra Rock, que este ano assinala 10 anos de muita e boa música, nasce pela carolice de um grupo de amigos que o dinamiza e financia.
Identidade é o que não falta ao cartaz de 2017.
Nesta edição, que promete ser a melhor de sempre, existirão algumas novidades com a introdução de dois palcos (um principal e outro secundário), onde se realizarão concertos mais intimistas denominados “concertos de bolso” e a apresentação de um livro sobre a história do rock em Alcobaça, de José Alberto Vasco, Os Alcobacenses Também Podem Ser Elétricos, mas não só.
Pelo «recinto» do Pedra Rock passarão cinco bandas, sendo de destacar: The Embrooks, um trio britânico formado em 1996 pelo baixista Mole, guitarrista Alessandro Cozzi Lepri e pela baterista Lois Tozer, com influências do revivalismo Mod power Pop dos anos 60 e que será uma estreia em Portugal; o quarteto fantástico da zona de Alcobaça, Os Stone Dead; o trio oriundo de Lisboa, Trauma Lips; os Fast Eddie Nelson; e ainda os The Two Times Twisted que carimbam o regresso de Nacho Galña (agora a residir em França) e El Mariachi a esta grande festa.
Nomes a reter, para além de DJ set entre e após os concertos, exposições temáticas e uma mini feira do vinil onde se poderá encontrar alguma raridades e oportunidades para quem é amante deste formato de música.
Cinco euros é quanto custa entrar no Festival Pedra Rock, a 6 de maio. Imperdível.