Visitantes do Mosteiro de Alcobaça sobem, mas menos que nos monumentos vizinhos

Foto por Patrícia Santos

O número de visitas pagas no Mosteiro de Alcobaça, em 2015, aumentou em relação a 2014. Ainda assim, em termos relativos, o aumento do número de visitantes foi menor do que o crescimento de outros monumentos vizinhos como o Mosteiro da Batalha ou o Convento de Cristo, em Tomar. Porquê? Será uma questão de acessibilidades? De desenvolvimento turístico? De animação patrimonial?

De acordo com os dados da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), os monumentos, palácios e museus que tutela, receberam, em 2015, mais de quatro milhões de visitantes, um aumento de meio milhão de visitas face a 2014. No Mosteiro de Alcobaça, o número de visitantes também aumentou, mas numa percentagem inferior a outros monumentos vizinhos. De 2014 para 2015, o aumento de visitas pagas do Mosteiro de Alcobaça registou um acréscimo de cerca de 6 por cento, tendo o Convento de Cristo, em Tomar, aumentado 22 por cento e o Mosteiro da Batalha 10 por cento.
Para a diretora do Mosteiro de Alcobaça, Ana Pagará, “este aumento espelha a crescente visibilidade deste excecional monumento, ao nível nacional e internacional”, mais “procurado sobretudo por um público específico, que sabe o que vem ver e que quer fruir de um espaço único, cujo valor universal excecional foi reconhecido pela UNESCO, por ser uma obra-prima do génio criador humano e um exemplo absolutamente extraordinário da arquitetura cisterciense no contexto europeu”.
Ainda assim, o número de visitas pagas no Mosteiro em 2015, é inferior a 2001. O que faz com que tenha perdido visitantes se o turismo tem batido recordes no País e na região Centro?

Uma resposta

  1. Caros Senhores

    Estava interessada em ler este artigo, e na minha opiniao, a coisa mais importante e criar um espaco com acesso para toda a gente. Para as pessoas com deficiencias uma visita ao Mosteiro e uma impossibilidade. E isto quer dizer que tambem nao entram as familias das pessoas deficientes. Como e que esta situacao continua? Parece que o Patrimonio nao liga muito com as ideias da igualdade para todos! Tambem a falta de sanitarios quer dizer que as pessoas precisam de sair do mosteiro. Claro, eles ja pagaram a entrada, mas mostra uma falta de cortesia aos visitantes. Deviam ser mais oportunidades de descansar no jardim, e possivelmente um pequeno canto para comprar um cafe e um bolozinho.

    E vou dizer que, com estas statisticas assim nao muito favoraveis, nao me parece uma boa hora despedir-se do unico ponto de venda que faz o Mosteiro destacar-se por cima dos outros monumentos tambem perto: os cantores ‘residentes’ Luis Pecas e João Paulo Ferreira. Espero que escutamos em breve o canto dos ‘Momentos Musicais’ na Sala de Capitulo.

    Com os meus melhores cumprimentos,
    Juliet Bothams

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