É já amanhã, dia 24, que tem início a 7ª edição da bienal de arte experimental Rabiscuits. Até domingo, dia 26, os interessados podem visitar esta mega-exposição, que conta com obras de cerca de 90 artistas.
“Este ano, além das obras expostas no exterior, vamos ter obras em mais espaços interiores”, afirma Gonçalo Tarquínio, da organização da bienal. “Vamos reutilizar edifícios antigos de Alcobaça que estão inutilizados e vamos transformá-los e dar-lhes vida com obras de arte”, explica o membro da organização.
“Os cerca de 90 artistas estarão espalhados por três espaços: Na Rua D. Pedro V, num edifício desabitado; na Rua Alexandre Herculano, num edifício muito grande também desabitado com dois andares; e na fundação Armazém das Artes, também para termos um ambiente de galeria, porque há artistas que o preferem”, esclarece Rita Pimenta, também da organização.
Outra novidade desta edição do Rabiscuits “é a parceria estratégica com o Cistermúsica em que haverá um vídeo mapping que será acompanhado pela Banda Sinfónica de Alcobaça”, adianta o alcobacense.
A nível musical, amanhã, o grupo Farra Fanfarra percorrerá o centro histórico de Alcobaça com um espetáculo acústico itinerante e haverá ainda um tributo ao Bar Ben com os grupos “Stone Dead” e “Estado Sónico”.
O Rabiscuits, realizado pela primeira vez em 2006, é uma organização da associação “Nervo” e da Câmara Municipal de Alcobaça e tem a particularidade de ser sempre diferente, edição após edição. “É um evento surpreendente a todos os níveis; podemos virar uma esquina e depararmo-nos com a surpresa, agradável ou não, mas deparamo-nos com alguma coisa que nos provoca ou que nos cria sensações”, defende Gonçalo Tarquínio.
“As pessoas podem passar pelos prédios que vamos utilizar e ver as obras que estão no exterior, mas não conseguem imaginar o que estará no interior”, conclui Rita Pimenta.