O aumento dos preços e do custo de vida, registado desde o início do ano, já se reflete nos pedidos de ajuda às instituições de apoio de Alcobaça, como o Banco Alimentar, assegurado em Alcobaça pela Santa Casa da Misericórdia, a Cáritas Paroquial ou a Refood.
“Em janeiro, na freguesia de Alcobaça, o Banco Alimentar apoiou 522 famílias, um total de 557 pessoas e 123 crianças até aos 12 anos”, disse a’O ALCOA Sandra Morgado, responsável pela área operacional deste serviço de apoio em Alcobaça. Com um aumento na ordem dos 15%, “temos tido pedidos diários, principalmente de ucranianos e de brasileiros”, refere Sandra Morgado. De 27 a 29 de maio, realiza-se mais um peditório do Banco Alimentar Contra a Fome e, para além da ajuda com alimentos, a responsável apela ao voluntariado: “precisamos muito de ajuda e de quem puder dar um pouco do seu tempo”.
A Cáritas Paroquial de Alcobaça, por seu turno, regista um aumento na ordem dos 10% de pessoas ou agregados familiares que solicitam ajuda porque no final do mês não têm dinheiro para alimentos ou para fazer face às despesas. O grupo local da Cáritas Diocesana de Lisboa dá apoio alimentar, mais ao nível de produtos frescos, “bens que complementam o banco alimentar e também alguma ajuda financeira para fazer face a rendas e a outros gastos”, refere Mafalda Catela. A voluntária da instituição lembra como é importante ajudar, seja como voluntário ou com uma pequena contribuição, por exemplo, adquirindo um produto na loja da Cáritas, situada no Mercado Municipal de Alcobaça, onde “com um simples gesto nos pode ajudar a ajudar”.
Saiba mais na edição impressa e digital de 26 de maio de 2022.