Uma mulher de 71 anos, residente em Alcobaça, foi condenada a seis anos de prisão por cinco crimes de burla qualificada e cinco crimes de falsificação de documentos. O coletivo de juízes do Tribunal Judicial de Leiria refere que a arguida agiu, através de documentos forjados, para obter proveitos económicos à custa do património de familiares. Além de que a mulher deve pagar, ao Estado, cerca de 260 mil euros, valor que “se apropriou e que não foi possível apreender”.
O primeiro caso remonta a 2015, quando a arguida no escritório de um solicitador outorgou um “documento particular de confissão de dívida com hipoteca voluntária”, intervindo em nome de dois filhos, e “declarou que estes eram devedores, em comum e em partes iguais”, a um casal, da quantia de 32.500 euros, que aquele lhes emprestou.
També foi condenada uma advogada, de 47 anos, de Leiria, na pena suspensa de três anos e meio de prisão.