Alfeizerão. Produtores de leite debateram futuro do setor

Os baixos preços pagos à produção de leite, o aumento dos custos, a possibilidade de falta de leite português e para que “os produtores não se sintam abandonados”, eis os motivos enumerados pelo secretário-geral da Associação dos Produtores de Leite de Portugal, Carlos Neves, a’O ALCOA, que levaram ao encontro dos associados.

Realizado a 1 de julho, na Queijaria Flor do Vale, no Valado de Santa Quitéria, em Alfeizerão, estiveram mais de 100 produtores de leite, oriundos de diversas zonas do país, desde o Minho aos Açores. Também organizações de produtores de cereais e da indústria transformadora marcaram presença. O secretário de Estado da Agricultura, Rui Martinho, deslocou-se à queijaria para analisar soluções para a sua valorização. Também o presidente de Junta de Freguesia de Alfeizerão, Leonel Ribeiro, e o vereador do Ambiente e Agricultura, da Câmara Municipal de Alcobaça, estiveram no encontro.

Com custos de produção a subir na ordem dos 60%, devido à escalada de preços dos “adubos, rações e combustível”, o preço final do bem essencial aumentou em 30%. “É preferível o aumento do preço do leite à produção acabar em Portugal”, assume Carlos Neves. “Temos situações de produtores com água limitada por causa do regadio, e outros compram silagem de milho que está muito mais cara; se não tiverem um preço que lhes permita pagar as despesas, a única solução é reduzir as compras e a produção”, destaca o secretário-geral da Associação dos Produtores de Leite de Portugal. Paralelamente, Carlos Neves assegura que os produtores estão “desiludidos e apreensivos” com a produção de leite em Portugal. Na Europa, o “leite está a ser valorizado e em Portugal não”, argumenta.

Saiba mais na edição impressa e digital de 7 de julho de 2022.

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