“Não vamos parar nem desistir do Leandro”. É a afirmação de Nídia Araújo, mãe de Leandro Araújo, vítima de um acidente que o deixou com lesões cerebrais profundas.
O ano de 2018 mudou a vida de Leandro Araújo. Foi após um despiste de viação, na Cumeira, que o jovem, atualmente com 26 anos, sofreu um traumatismo cranioencefálico muito grave, bem como diversas fraturas e escoriações. Seguiu-se um mês de coma profundo, passando para um coma vegetativo, no qual Leandro demonstrava alguns movimentos involuntários, mas sem qualquer reação. Após passar pelos hospitais de Coimbra e Leiria, enquanto recuperava e tentava uma vaga no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro, na Tocha, Leandro Araújo voltou para casa, em 2019, pois “não havia resposta para estes casos”, conta Nídia Araújo, que deixou tudo para cuidar do filho e nunca parou nem perdeu a esperança. “Vi um rapaz na televisão que se encontrava mais ou menos no estado do Leandro e decidi tentar, desta vez, no Instituto Luso-Cubano de Neurologia, no Porto. Inicialmente, acharam que não havia muito a fazer, mas depois verificaram que ele já não estava em estado vegetativo e tinha algumas reações afirmativas, sendo possível tentar algo”, recorda a progenitora. E assim foi. Em 2022, Leandro Araújo entrou para aquele instituto e continuou os tratamentos até aos dias de hoje, “sendo notória uma grande evolução”, admite Nídia Araújo.
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