Aprender em Coz para ensinar no Quénia

Foto por Catarina Reis

Há um velho provérbio chinês que diz: “quando vires alguém com fome, não lhe dês um peixe, ensina-o a pescar”. Titus Irura, de 39 anos, não é chinês, é queniano, mas sabe perfeitamente o significado desta mensagem. Há cerca de um ano e meio em Coz e através do projeto Coz’Art do Centro de Bem-Estar Social, Titus aprende a arte de dar vida ao junco, com o objetivo de poder depois levar este saber às gentes da sua terra, no Quénia, em África. O objetivo é criar um projeto semelhante ao que existe aqui em Coz, de forma a permitir a continuidade de uma tradição que também existia lá, nas mãos dos mais velhos, como o seu avô que fazia cestos com uma matéria-prima semelhante ao junco, e simultaneamente proporcionar ao seu povo, um modo de subsistência. Em suas palavras, trata-se de lhes proporcionar “um propósito de vida de forma a conseguirem ter uma vida própria”.
Chefe de formação de profissão, veio para Portugal e para Coz, por amor, com a companheira que conheceu há cerca de 5 anos no Quénia, quando esta fazia voluntariado na organização não governamental “From Kibera With Love”.

(Saiba mais na edição em papel e digital de 29 de junho de 2017)

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