“A minha participação na marcha lenta é a de todos os agricultores, mostrar o nosso descontentamento contra as políticas e burocracias do Governo para o setor agrícola”, disse a’O ALCOA Manuel Leão, um dos agricultores da marcha lenta do dia 5 de fevereiro. Os agricultores da região Oeste congestionaram, nesse dia, o trânsito no IC2 entre o concelho de Rio Maior e a freguesia da Benedita, no concelho de Alcobaça.
O movimento, apartidário e independente, que começou às cinco da manhã e terminou ao final do dia, reclama a revisão do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum, que “não corresponde às nossas necessidades reais e expectativas”. Manuel Leão, produtor de maçãs e pêras na freguesia de Évora de Alcobaça, alavanca dificuldades em investir na melhoria da produção, ou apenas para escoar a sua fruta, a um preço justo. “Vão criando dificuldades a quem quer investir ou melhorar a produção”. O agricultor, de 61 anos, que entrega 80% da produção a um armazenista, conta que já tem o filho também a trabalhar na área, mas que não vê futuro nesta vida.

Saiba mais na edição impressa e digital de 8 de fevereiro de 2024