O beneditense José Marques renunciou, a 17 de outubro, ao mandato de presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita.
No pedido, entregue ao presidente da assembleia geral, José Ramalho, constam razões de “contrapoder na direção”, explica a’O ALCOA, José Marques. O presidente da direção dos Bombeiros Voluntários da Benedita relembra que “começou o mandato a 10 de dezembro de 2021”, período no qual teve “muito orgulho no desempenho e nas ações desenvolvidas”. Mas desde dezembro de 2022, quando saíram o segundo-comandante e o contabilista, e a partir de julho deste ano, mês em que se afastou o comandante António Paulo, José Marques começou a notar o “contrapoder na direção, de forma mais afincada, porque não houve acordo em relação ao comandante que o ia substituir”. Além de que, ultimamente, a “direção não permitiu cumprir os estatutos e as normas legais relativamente a um despacho que queria fazer passar. No fundo, estavam a criar obstáculos”, explica. José Marques adianta que “não se trata de comprar uma ambulância, mas de um plano integral que tenho de cumprir”.
Neste sentido, “não estavam reunidas as condições para continuar o cargo, porque sou um homem de honra e gosto de ser um bom profissional em todos os projetos em que me envolvo”.

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