Bolos. Três testemunhos na primeira pessoa sobre o negócio e a arte do cake design

A arte de fazer bolos é também um negócio em crescimento. O ALCOA esteve à conversa com Ana Rita Figueiredo, com atelier na Vestiaria, com Rita Pires, da Nazaré, e com Raquel Gomes, de São Martinho do Porto.

Para Ana Rita Figueiredo, o cake design é um passatempo, que pretende passar para tempo inteiro. Neste momento, concilia esta arte de confeção e decoração de bolos com o seu trabalho de operária fabril. Quando “estava grávida da minha segunda filha, há nove anos, comecei a ganhar entusiasmo pelo design dos bolos, comecei a investigar, a ver vídeos, e tirei um curso na Academia Professional Cake Design, nas Caldas da Rainha, em 2017.
A partir de então, e “bolo após bolo, comecei a ganhar gosto por esta arte”, confidencia Ana Rita Figueiredo a’O ALCOA, que mostra uma das suas obras.

Na Nazaré, Rita Pires confeciona desde há muito os seus bolos. Desde sempre “fui uma pessoa que nunca gostou de rotinas, bastante criativa, dinâmica e apaixonada pela arte no geral”, descreve-se Rita Pires. No final do secundário, “surgiu um pequeno contratempo a nível de saúde, o que fez com durante o tempo de repouso descobrisse o cake design, e de como encaixava na minha personalidade”, desvenda a’O ALCOA. Aqui, “posso ser eu em pleno, desde o início, com a minha liberdade de ideias e inspirações, mas com tudo retratado”, explica. Mas nesta arte, o tempo é muito variável: “há decorações que têm de ser feitas com antecedência para secar; por exemplo, as flores em açúcar são feitas de pétala em pétala, que só por si já demoram, e que tem de secar para fazer o arranjo floral”.

Raquel Gomes, de 33 anos, descobriu, em 2012, o mundo do cake design. Desde então tem feito bolos a título amador. Em maio deste ano, terminou a formação na Academia Profissional Cake Design, nas Caldas da Rainha.

Agora está na pastelaria Marquel, o negócio dos pais, localizado em São Martinho do Porto, a “fazer os bolos do estabelecimento”. Para a pasteleira, um “bolo é uma obra de arte, uma paixão, que não fazia ideia que existia, é mundo fantástico”. Com muito trabalho e dedicação envolvidos, os bolos com execução mais difícil que saíram das suas mãos foram: “um bolo de um tigre e o bolo para o exame final da minha formação, um bolo de noiva com técnicas que ainda não dominava, como fazer o efeito da renda e do tecido do vestido de noiva”.

Saiba mais na edição impressa e digital de 14 de outubro de 2021.

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