“Panem Aurorae” é o documentário realizado pela beneditense Francisca Catita, no âmbito da licenciatura em Cinema na Universidade Católica do Porto. Com os seus colegas de grupo, Mariana, Diogo e Hélder, a beneditense, de 21 anos, conquistou o segundo lugar na categoria “Melhor Documentário” dos Prémios Sophia Estudante 2023 da Academia Portuguesa de Cinema, em março. O documentário foi selecionado para a 14.ª edição do Festival Internacional de Curtas de Macau, que se realiza entre os dias 5 e 13 de dezembro.
A’O ALCOA, a jovem conta que começou a “gostar de cinema desde cedo, sempre apreciei ver filmes e também de produzir os meus próprios vídeos”. E foi algo que acabou por se tornar um “fascínio”. No entanto, o “grande marco desta minha escolha e que abriu a porta para este mundo foi uma curta- -metragem que realizei, em 2020, quando andava no 12.º ano”. Esta foi integrada no portfólio com que se candidatou à licenciatura. “Foi um dos elementos que me permitiu ser selecionada”. O documentário “Panem Aurorae”, que significa “pão ao amanhecer” teve como propósito, na “primeira instância, quase em forma de elogio, mostrar o trabalho da Padaria Irmãos Moreira, que se localiza em Valongo”, no distrito do Porto. Também pretendia mostrar como são feitos os “vários tipos de pão de manhã, à moda antiga, num forno a lenha”. Tal como, “outras histórias associadas àquele local, como a distribuição do pão em Valongo e são contadas várias histórias dos clientes”. No fundo, a “câmara tentou captar as formas de interação entre o padeiro e os clientes”.

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