Como vejo o 25 de Abril!

Inês Santos
Aluna do 12º. ano da ESDICA

A Revolução do 25 de Abril tornou-se um marco fundamental na História portuguesa.
Este acontecimento, também conhecido como Revolução dos Cravos, ocorreu a 25 de abril de 1974 através de um golpe militar que originou a queda do regime ditatorial do Estado Novo, resultando na restauração da democracia e em diversas mudanças não só em termos políticos como também sociais e culturais. Primeiramente, é importante referir as principais causas que levaram a esta Revolução e os resultados obtidos após a mesma. Começando pela falta de liberdade, de expressão por exemplo, que levava ao descontentamento de muitas pessoas, causando-lhes também uma revolta pela ditadura por não lhes dar os devidos direitos. Os conflitos coloniais que causavam o isolamento e uma grande instabilidade social e económica foram outra causa deste acontecimento, tal como o medo da tortura cometida na altura. Tal como foi referido anteriormente, os portugueses estavam revoltados com tudo isto e queriam mudanças, que depois do 25 de abril começaram a ser notadas com o fim da ditadura e o início da democracia, registando-se uma maior liberdade na sociedade, a descolonização de Portugal promovendo a independência às antigas colónias africanas, um desenvolvimento na modernização e no âmbito social, entre outras. Assim é notável perceber que a Revolução dos Cravos trouxe alterações para uma melhor qualidade de vida, visto que foi marcada por um período de paz pelo que o nome já o indica, pois é isso que simboliza os cravos vermelhos. Para concluir, apesar de todos conhecermos a história da Revolução em causa nem todos a experienciámos da mesma maneira, por isso, vou apresentar a minha perspetiva como alguém que não a viveu.
No meu ponto de vista, esta revolução que ocorreu há 50 anos, teve um grande impacto nas gerações que viveram antes e pós 25 de abril, mas infelizmente nos dias de hoje e apesar de todo o conhecimento que nos vai sendo transmitido, a mesma é apenas comemorada quase como um feriado nacional.
Torna se difícil para mim conceber a ideia de que em tempos não existia a liberdade de expressão que temos hoje e até mesmo o medo que se fazia sentir.

Inês Santos
Aluna do 12º. ano da ESDICA

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