Covid-19. Enfrentar a perda e o luto de um “ente querido” em tempos de pandemia

Foto por Catarina Reis

Desde o início da pandemia e até 1 de março faleceram, nos concelhos de Alcobaça e da Nazaré, 118 pessoas, vítimas de Covid-19, das quais 95 já este ano. Aumento acompanhado pela Agência Funerária Alcobacense, conforme contou a’O ALCOA, Hugo Vicente: “desde o início da pandemia realizámos funerais de 21 casos confirmados de Covid-19, sendo a maior parte no mês de janeiro do corrente ano”. O responsável adianta que, no fim de 2020, tiveram um acréscimo de serviços de 12%, “mas que não é significativo, em relação a janeiro de 2021, quando se verificou um aumento de 47% em relação ao mesmo mês do ano anterior”.
Números que representam pessoas e muitas famílias que não se puderam despedir convenientemente dos seus entes queridos. Um luto em que, sublinha Hugo Vicente, na “maior parte das famílias, não existe uma verdadeira despedida”. É difícil também para a funerária “explicar à família os novos procedimentos para a realização do serviço fúnebre aos quais não estávamos habituados e de aceitarem a realidade de não poderem despedir-se do seu familiar numa cerimónia como desejavam”, relata o técnico funerário.

Cemiterio-(3)

Saiba mais na edição impressa e digital de 4 de março de 2021.

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