PERFIL
Nome: Daniel Lourenço Subtil
Data de nascimento: 8 de outubro de 1974 Naturalidade: Vimeiro
Atividade profissional: empresário na área da Construção Civil; não é presidente de junta a tempo inteiro
Área Geográfica: 20,5 km2
ORA DIGA LÁ…
Uma terra: Vimeiro
O ciclo de entrevistas d’O ALCOA a todos os presidentes de juntas de freguesia de Alcobaça e Nazaré conclui-se com Daniel Subtil, candidato do Partido Social Democrata a um novo mandato na freguesia do Vimeiro. Assim, todos os presidentes em exercício foram ouvidos com exceção de Rui Pirralho, presidente de Junta de Freguesia de Valado dos Frades, que recusou a entrevista.
Porque se candidatou?
Este é o meu segundo mandato e vou recandidatar-me a um terceiro. Quando há oito anos fui convidado para ser candidato, aceitei porque achei que podíamos concretizar projetos que já estavam feitos, mas dos quais não estavam executadas as obras e porque havia outras coisas para alterar. Achei que podia fazer isso e que tinha capacidades para o conseguir. Acho que, de uma forma geral, o consegui.
Quais os principais problemas da freguesia? O que fazer para os resolver?
Temos ainda para resolver, na freguesia, problemas na área do saneamento: casos pontuais que precisam de ser resolvidos. Água praticamente temos na freguesia toda: isso está tudo resolvido. Pequenos alcatroamentos de acessos a habitações. E depois temos um projeto de que há muito temos vindo a falar: a mata nacional. Preservar o que existe, só é possível fazendo com que não haja acesso motorizado na zona mais nobre da mata, entre o Gaio e as Pedras. Queremos sinalizar as entradas para proibição dos veículos motorizados. Caso as pessoas respeitem isso, ficamos por ali. Caso não respeitem, teremos que avançar para uma outra opção, e ir preservando. Depois dessa etapa vamos marcar percursos, caminhos na mata para as pessoas poderem visitar e recuperar alguns dos edifícios que existem, para que se possa fazer ali algo para o turismo, ou para projetos escolares.
Quais os projetos concretizados mais relevantes?
O centro de saúde. Foi um projeto iniciado pelos outros e concluído por nós. Porque os projetos, desde o papel até à conclusão e aparecerem fisicamente, levam tempo: é preciso lutar por eles e falar deles muitas vezes, até se conseguirem concretizar. Esse projeto do centro de saúde deu abertura a outras coisas. Porque, ao fazermos um centro de saúde novo, deu-nos a possibilidade de ficar com o antigo. Como este edifício era nosso, consegui fazer uma permuta com outro edifício que estava aqui na frente da junta, antiquíssimo, o qual demolimos. E assim foi-nos permitido fazer um alargamento da estrada.
Como avalia o trabalho desenvolvido?
Quero sempre mais. Não estou satisfeito porque, se assim fosse, não voltava a recandidatar-me. Doze anos é muito tempo à frente de uma junta de freguesia, mas sei que quatro anos não é o tempo suficiente para fazer algo diferente. Leva-se muito tempo, desde a execução dos projetos até à conclusão da obra que propusemos.
(Saiba mais na edição em papel e digital de 27 de julho de 2017)