Editorial

Catarina Reis
Diretora do jornal O ALCOA

Se é certo que, nos últimos anos, as novas tecnologias modificaram os modos de construção da narrativa e as práticas nas redações, que papel virá assumir a nova inteligência artificial (IA) generativa, de que ultimamente muito se tem falado?
Há por aí um tal GPT-4 que faz umas brincadeiras com as palavras e imagens. Comparado por alguns como algo semelhante a um iPhone da Inteligência Artificial, o ChatGPT utiliza um modelo de linguagem autorregressiva, um sistema programado para produzir respostas precisas e consistentes a qualquer questão ou informação.
Ainda não se sabe muito onde irá parar, nem qual o seu futuro e os decisores políticos, ainda que eufóricos, não sabem muito bem o que fazer sobre esta matéria com receio de que a evolução tome conta da humanidade, sendo certo que a evolução faz parte da humanidade.
Por mais que nos facilitem a vida e enquanto vamos permitindo que as tecnologias “tomem conta” das nossas vidas, importa não esquecer o sentido das relações humanas e a importância que as pessoas têm na vida de outras pessoas.
No dia 1 de maio, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça assinalou 135 anos de vida. Quando “nasceram” não existiam estas novas tecnologias de que tanto se fala. Naturalmente, e como todos nós, a instituição tem acompanhado e atualizando-se em função da evolução dos tempos e das novas exigências do “agora”. Nesse caminho entra a melhoria dos meios físicos e humanos, no entanto, há sempre um valor que permanece inalterável: o ajudar o próximo, o dar a vida por outra vida e não há máquina ou inteligência artificial que substitua essa missão. Parabéns Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça!

Catarina Reis
Diretora do jornal O ALCOA

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