PERFIL
Nome: João António Portugal Formiga
Data de nascimento: 19 de julho de 1961
Naturalidade: Nazaré
Atividade profissional: É presidente de junta a tempo inteiro.
Está a cumprir o primeiro mandato.
ORA DIGA LÁ…
Uma terra: Nazaré
Um livro: Qualquer livro de ficção científica
Um lema de vida: Aprender todos os dias
No ciclo de entrevistas d’O ALCOA a todos os presidentes de juntas de freguesia, João Formiga, candidato pelo Partido Socialista a um próximo mandato, fala do trabalho desenvolvido à frente da freguesia da Nazaré.
Porque se candidatou?
Candidatei-me porque achei que havia um vazio muito grande na Junta de Freguesia da Nazaré, que não fazia o que lhe competia, que era um trabalho de proximidade e senti que a minha terra precisava de mim, sobretudo senti que a Nazaré precisava de ser agitada, de ser mexida e a prova está aí.
Quais os principais problemas que encontrou na freguesia quando chegou à Junta? E o que fez para os resolver?
As penhoras e a falta de capital foram os principais problemas que encontrei e para os quais tive que pedir ajuda ao presidente da câmara, com o intuito da própria junta não ter, talvez, que fechar! Tínhamos ordenados para pagar e não havia dinheiro para nada. Trabalhar numa junta de freguesia sem dinheiro é impossível! Neste momento a situação está estabilizada e a junta tem dinheiro.
Quais os projetos concretizados mais relevantes?
Concretizei neste momento 90 por cento das promessas eleitorais, pois há sempre coisas que ficam por fazer. O principal objetivo era conseguir a delegação de competências da Câmara Municipal. E isso consegui. Isso foi essencial. Outro dos projetos foi a abertura da loja social. Também consegui, a nível de obras: arranjámos estradas e fizemos obras de conservação em espaços da freguesia. Conseguimos contribuir, com 50 por cento, para o relvado sintético do Estádio Municipal. Nunca, no passado, a junta teve um investimento tão grande em equipamento desportivo, o que significa que tem sido um trabalho fabuloso por parte deste executivo.
Como avalia o trabalho desenvolvido?
Eu, se tivesse que me autoavaliar numa escala de 1 a 10, daria um 12. Porque o esforço que fiz excedeu tudo o que é humanamente possível.
(Saiba mais na edição em papel e digital de 1 de junho de 2017)