“Em tempos, contaram-me a história de alguém que encontrou uma máquina abandonada no areal duma praia; essa pessoa comprou o 1.º rolo e foi pagando os seguintes, com as fotografias que ia tirando e vendendo”. Foi esta a faísca inicial para o mais recente livro de António Catarino, “Emulsão”, nome dado à camada de gelatina e sais de nitrato de prata, que cobria os antigos rolos fotográficos. Uma obra invulgar, tal como o nome, no percurso do autor, que se aventurou pelo mundo da poesia. Foi precisamente na tentativa de escrever um livro de poesia, para um concurso, que nasceu esta obra.

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