Mérito. Melhores alunos do 12º ano revelam segredos para obter bons resultados

Foto por Catarina Reis

Trabalho, empenho, disciplina, método, gestão de tempo e também equilíbrio entre estudo e vida social são a receita para o sucesso dos finalistas do 12º ano com melhores classificações, nas escolas de São Martinho do Porto, Benedita, Juncal e Alcobaça. Vamos conhecê-los!

Benedita
Francisco Luís, 18 anos, com 18,1 valores, teve a melhor média do ensino secundário do Externato Cooperativo da Benedita, resultado que considera ser “fruto da necessidade de definir prioridades, saber gerir o tempo, mas também o ser persistente e não desistir perante os obstáculos”. O jovem quer seguir Medicina, um desejo e um fascínio que lhe surgiu desde cedo, “por na infância ter passado algum tempo nos hospitais” e para “poder ajudar as pessoas, salvar vidas e fazer a diferença, tendo um trabalho honesto”.
O ser um tanto perfecionista e o gosto pelo trabalho minucioso, a par com a paixão pela ciência e a tecnologia, é o que leva Francisco Rocha, de 17 anos, a escolher um curso na área da nanotecnologia, candidatando-se a Biotecnologia. “Gostaria mesmo de trabalhar com nanomateriais, nanossistemas, etc, ou seja, especializar-me em nanotecnologia”, revela. “Sentido de responsabilidade e uma boa gestão de tempo, estar com atenção às aulas, ser metódico, ter os objetivos delineados e estudar um pouco em casa”, é o que levou Francisco Rocha a obter uma média de 17,3 valores, a terceira melhor média do secundário do Externato Cooperativo da Benedita.
A segunda melhor média do estabelecimento (17,6 valores), coube a um aluno que não se disponibilizou a ser entrevistado.

São Martinho do Porto
Ana Faustino, do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto (AESMP), terminou o 12º ano com média de 17,7 valores. A jovem de 17 anos, que vive em Alfeizerão diz pretender seguir Direito, uma área que sempre a fascinou, esperando exercer advocacia quando terminar o curso. “Não é extremamente difícil obter uma boa média, mas exige trabalho e alguns sacrifícios, bastante estudo e manter um estilo de vida equilibrado e saudável”, destaca a jovem, não esquecendo o papel dos professores, funcionários do agrupamento, a família e explicador. “Sempre se mostraram disponíveis para me ajudar não só a conseguir bons resultados mas também a crescer como ser humano”, salienta.
“Prestar atenção às aulas e arranjar um método de estudo que funcionasse para mim, a par do esforço na sala de aula e em casa” é o que João Flórido, de 18 anos, considera essenciais para se atingir uma boa média. João terminou o 12º ano, no Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto, com média de 17,1 valores e quer seguir Matemática Aplicada, pela paixão e pelas oportunidades profissionais. João considera que “o ter em vista as notas que queremos e, mais importante que isso, aquilo que temos de fazer para lá chegar”, a receita para atingir bons resultados.

Juncal
Rafaela Ferreira, de 17 anos, obteve a melhor média do secundário do Instituto Educativo do Juncal. Com 18,3 valores, quer seguir Medicina. Um sonho que tem desde pequena: “seguir saúde e poder ajudar as pessoas”. Rafaela, que pretende ser cirurgiã, defende que não há um método específico para obter bons resultados, mas aponta “a organização e atenção, ter a matéria estudada, como essenciais para se obterem boas notas”. Em suma, “muito trabalho e dedicação”.
“Licenciar-me em Direito, uma área que me fascina e que oferece um vasto leque de opções profissionais e vir no futuro a estagiar ou trabalhar numa instituição europeia”, é o que Ana da Silva de 18 anos, que obteve 17,5 valores como média de secundário, a segunda melhor no Instituto Educativo do Juncal, pretende. Para atingir boas notas, a jovem, que reside em Valado dos Frades, salienta, “para além de escolher uma área de que se gosta, a importância de cada aluno adotar diferentes estratégias, de acordo que com aquilo para ele funciona”. No seu caso, Ana procurou “rentabilizar as aulas ao máximo e criar um equilíbrio saudável entre os estudos, vida social e outros hobbies”, dando como exemplo a ginástica que praticou durante oito anos.

Alcobaça e Nazaré
O ALCOA contactou ainda os restantes estabelecimentos com ensino secundário em Alcobaça e na Nazaré, pedindo igualmente que nos indicassem os(as) dois(uas) estudantes com melhor média do ensino secundário, caso os alunos aceitassem ser contactados pel’O ALCOA.
Até ao fecho de edição, não foi possível obter resposta do Externato D. Fuas Roupinho, na Nazaré.
Quanto à Escola Secundária D. Inês de Castro, ao contrário dos anos anteriores, o diretor do agrupamento esclareceu que se recusava a responder ao pedido de informação d’O ALCOA.
Ainda assim, procuramos que a Escola Secundária D. Inês de Castro de Alcobaça estivesse representada neste artigo.
O ALCOA sabe que Beatriz Contente, 17 anos, foi uma das melhores alunas do Agrupamento de Escolas de Cister – Alcobaça e estabeleceu contacto direto com a estudante, que tem no conjunto dos alunos aqui referidos a média mais elevada: 19,2 valores (classificação final de ensino secundário para efeitos de acesso ao ensino superior). Uma jovem, que ainda está a decidir o curso a que se vai candidatar, mas que adianta estar a considerar o Instituto Superior Técnico, em Lisboa, “com o sonho de um dia ir trabalhar para uma agência espacial”, revela. A receita advém do “esforço” somado às capacidades inatas. Contudo, Beatriz não acredita “na necessidade de um estudo exaustivo ou de uma invulnerável atenção às aulas para ter sucesso”. O método para o sucesso, em seu entender, “varia de aluno para aluno”, tendo cada um de descobrir o seu. “Intercalar o estudo, mesmo na véspera dos testes, com atividades divertidas” é também um dos conselhos que deixa. Até porque, “no que toca ao estudo, não é a quantidade de tempo que é relevante, mas sim a eficiência”. Parabéns!

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