Mês dos frutos secos

Filipe Oliveira
Nutricionista

O mês de novembro caracteriza-se, entre outras coisas, pelos frutos secos na dieta, quer seja pelas castanhas, que comemos junto à lareira, quer pelas nozes, após as refeições.

A maioria destes frutos apresenta uma composição nutricional muito equilibrada, caracterizada pela sua riqueza vitamínica, onde se destacam as vitaminas E e as do complexo B, elevado teor em minerais, nomeadamente fósforo, magnésio, ferro, potássio, cálcio, zinco e selénio, e ainda pela presença de fibra. De destacar, também, o elevado teor de gordura e proteína. E, tal como o nome indica, estes frutos apresentam um baixo teor de água.

Importa clarificar que os frutos secos oleaginosos, onde se inserem nozes, amêndoas, pistachos, avelãs, castanhas do Brasil e caju, entre outros, são diferentes dos frutos desidratados, como as passas, alperces e ameixas, que apresentam uma quantidade de açúcar considerável, pois, ao se reduzir a quantidade de água destes frutos através da evaporação, a concentração de açúcares, comparativamente ao peso final do fruto, aumenta.

Embora o padrão nutricional seja magnífico, devemos ter sempre em conta o elevado valor energético dos frutos secos. O consumo regular de frutos secos, segundo o mundo científico, apresenta-se vantajoso para a saúde, de uma maneira geral, com destaque para o controlo da síndrome metabólica, hipertensão, dislipidemia e hiperglicemia.

Concluindo, os frutos secos são importantes para o organismo humano, porém devemos racionar a sua quantidade e preferenciar frutos secos naturais, evitando os que são fritos, salgados ou açucarados.

Filipe Oliveira
Nutricionista

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

PRIMEIRA PÁGINA

PUBLICIDADE

Publicidade-donativos

NOTÍCIAS RECENTES

AGENDA CULTURAL

No data was found