Nazaré. Difícil acesso à habitação motiva contestação

Neuza Santos
Jornalista

“A falta de casas, as rendas impossíveis, os salários estagnados e as prestações ao banco estarem sempre a subir” são as situações que provocam o difícil acesso à habitação no país. E a Nazaré não é exceção. Por estes motivos, no dia 30 de setembro, o movimento “Casa para Viver – Nazaré” foi até à Praça Sousa Oliveira, onde dezenas de participantes reclamaram pelo direito à habitação, como um “direito constitucionalmente consagrado que deve ser defendido”. A concentração promoveu uma sessão de esclarecimento com microfone aberto para que as pessoas pudessem “contar as suas histórias para debatermos como podemos superar esta crise que se sente no presente, mas ameaça a estabilidade do futuro”, explica a’O ALCOA Alexandre Isaac, do movimento Casa para Viver – Nazaré. Paralelamente, o objetivo é dar “visibilidade à questão”, por isso, “trouxemos o problema, que acaba por ser comum a quase todas as pessoas, de forma direta ou indireta, para o espaço público”. É algo que “vai além de uma idade específica”, uma vez que “diretamente podemos pensar que atinge pessoas até aos 45 anos, que procuram estabilizar residência, constituir família, e vêem estes objetivos em suspenso pela impossibilidade de ter casa”. No entanto, Alexandre Isaac aponta outras histórias: “as famílias monoparentais estão a passar por grandes dificuldades, assim como as pessoas idosas, muitas vezes, com rendimentos muito baixos”.

Saiba mais na edição impressa e digital de 4 de outubro de 2023

Neuza Santos
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