O zinco é um mineral essencial ao bom funcionamento do organismo, estando envolvido em mais de 300 processos bioquímicos; podemos considerar que os mais simples possam ser o metabolismo de hidratos de carbono, gorduras e proteínas. Na fase de crescimento e desenvolvimento, as crianças e jovens necessitam deste oligoelemento essencial, para a divisão e reprodução celular e modelação da imunidade. No início da fase adulta o zinco é indispensável na produção de óvulos e espermatozóides. E, mais tarde, este mineral é fundamental para a produção de colagénio, para um envelhecimento saudável. Em resumo, o zinco é essencial em todas as fases da vida. Em crianças e adolescentes a deficiência de zinco, pode manifestar-se por um menor desenvolvimento/crescimento, dificuldades de aprendizagem e alterações funcionais e/ou comportamentais. As fontes de zinco devem ser variadas, para garantir a ingestão deste mineral em quantidade adequada. Todas as fontes alimentares deveriam ter em comum produtos de origem natural, sazonal e de proximidade. Sabemos da, cada vez maior, dificuldade em obter produtos frescos, pela pressão social e peso da indústria alimentar. Alimentos “mortos” e/ou industrializados/processados não são fontes naturais e saudáveis de zinco. A importância de cozinhar os alimentos de forma adequada, torna-se indispensável para a preservação do zinco. O zinco é um mineral sensível ao calor, sendo por isso muito importante cozinhar os alimentos a temperaturas baixas e por um período de tempo curto. Encontramos boas fontes de zinco em carnes vermelhas, aves, peixes e leguminosas. Outras fontes são as nozes, sementes de abóbora ou de girassol, que podemos adicionar às saladas e iogurtes ou comer conjuntamente com fruta. Devemos comer, pelo menos, duas vezes por semana, carne vermelha, de aves e peixes, de origem biológica e/ou selvagem, temperando-as com alho ou cebola para uma melhor e maior absorção de zinco.