P. Fábio Alexandre. “Na Igreja tem que haver espaço para todos”

Neuza Santos
Jornalista

Natural de Évora de Alcobaça, o P. Fábio Alexandre foi ordenado sacerdote a 3 de julho de 2022. Foi um “ano intenso, desafiante e muito feliz”, conta o vigário paroquial da Abrigada, Santo Estêvão, Triana (Alenquer) e Ota. A sua integração nestas paróquias, a experiência nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) e o acolhimento da Igreja foram alguns dos temas abordados nesta entrevista.

Como olha agora para a decisão de ir para o seminário?
Não seria verdadeiro se afirmasse que tinha sido uma decisão totalmente consciente, quando só tinha 14 anos.
À época, vi o convite de entrar no seminário menor como mais um desafio que a vida me colocava, entre tantos outros que a Vida (Deus) se tinha encarregado de mostrar.
A vida é mesmo assim, é feita de desafios, decisões e surpresas. Não obstante, reconheço que foi uma decisão amadurecida com tempo. No fundo, o percurso formativo de seminário pretende ser este tempo de amadurecimento para uma grande decisão de vida. Não é também o namoro esse tempo antes do casamento?


Qual o balanço deste primeiro ano como sacerdote?
Foi um ano intenso, desafiante e muito feliz. Um ano de chegar às paróquias, de conhecer as pessoas que me eram confiadas e de me dar a conhecer a todas elas. Se consegui e com que êxito? Só Deus sabe. Por esta questão já seria um ano desafiante e intenso. Mas claro que o meu primeiro ano de padre fica marcado pelas JMJ Lisboa 2023. Fui e sou o padre responsável pelo setor da juventude na vigararia de Alenquer e, por isso, vi-me obrigado a tomar a dianteira em diálogos mais institucionais com entidades civis. Não era um campo que me sentisse à vontade, pois não conhecia bem o território, nem as pessoas que assumiam cargos de maior responsabilidade. Mas reconheço, agora, que foi muito benéfico a nível pessoal. Obrigou-me a sair da zona de conforto. De facto, a vida de todo o cristão deve ser a de missão e eis que a minha, neste primeiro ano, foi esta.


Quais os principais desafios como vigário paroquial?
Os desafios são, basicamente, os mesmos dos de um pároco. Acima de tudo é estar sempre disponível para todos e tentar ser a melhor imagem de Jesus, através das nossas palavras, ações e prioridades.

Saiba mais na edição impressa e digital de 4 de outubro de 2023

Neuza Santos
Jornalista

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