Região. Novos testemunhos de alcobacenses do seu Natal além-fronteiras

Pedro Santos, do Bárrio,
na Islândia

Um Natal “muito diferente” de Portugal é o que viveu Pedro Santos. Na Islândia há três anos, a trabalhar como Manager on Duty na empresa CenterHotels conta que ali, para começar, não têm um Pai Natal e sim 13, a que chamam de Yule Lads (em português, rapazes do Natal). Estes “rapazes do Natal” são maioritariamente brincalhões, pregam partidas e foram criados para assustar as crianças e fazê-las portarem-se bem. Conforme conta Pedro Santos, “as aparições destes Yule Lads vão de 12 a 24 de dezembro”, sendo “conhecidos e chamados por batedor de portas, ladrão de velas, espreitador de janelas e ladrão de salsichas, entre outros”. Também a gastronomia islandesa é um pouco diferente, conforme conta o jovem de 27 anos: “o tradicional na mesa é o cordeiro e o salmão fumado, batatas caramelizadas, porco, rena e peru”. Para sobremesa, há “os tradicionais bolos recheados e mousse, parecido com o que também temos em Portugal, com exceção das bolachas de gengibre e canela absolutamente divinais”, acrescenta Pedro Santos, apontando ainda outras diferenças. “Infelizmente não têm como tradição organizar grandes mercados ou festas de Natal”, sendo que “a Islândia é um país que, além de ter pouca população, tem igualmente duas religiões diferentes”: católicos e ortodoxos. A duração do Natal “é exatamente igual à de Portugal, contudo não fazem alusão aos reis magos como, acredito eu, acontece entre nós, portugueses”, conclui.

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