Talhos tradicionais primam pela proximidade

Foto por Sara Susano

Ir abastecer-se de carnes e ter sempre as mesmas pessoas a atendê-lo, que sabem de onde é que vêm os produtos que comercializam é algo que os talhos tradicionais garantem ter para oferecer.
O ALCOA foi aos talhos Hélder & Celestino Raimundo, em Alcobaça, e N.B. – Carnes da nossa Vila, em Turquel, para conhecer a sua oferta e também sobre os desafios de ter a porta aberta dia após dia.
O talho Hélder & Celestino Raimundo tem as portas abertas desde julho de 1974. “Fomos tentando acompanhar a evolução dos tempos e, desde que estamos abertos, já fizemos três remodelações”, lembra Hélder Raimundo. “Não tem sido fácil, mas há pessoas que ainda preferem ir abastecer-se nos talhos tradicionais porque apostamos na qualidade e isso ainda chama alguns clientes”, adianta o alcobacense, gerente do talho que emprega três pessoas.

(…)

Em Turquel, no talho N.B. – Carnes da nossa Vila, a funcionar desde 2004, a qualidade é também a palavra-chave do bom funcionamento do estabelecimento. “Como nos encontramos em crise algumas pessoas preferem ir abastecer-se nas grandes superfícies relativamente ao preço praticado, mas a qualidade é bastante diferente e muitas vezes é carne espanhola”, afirma Nuno Belo, gerente do talho sediado em Turquel. “Num talho tradicional, como as pessoas são atendidas sempre pela mesma pessoa, se alguma coisa corre mal as pessoas chamam-nos logo a atenção e isso nas grandes superfícies já não acontece, porque se trabalha por turnos e a carne já está praticamente toda embalada”, adianta o gerente do talho, onde se dá prioridade aos produtos da região.

(Saiba mais na edição em papel e digital de 17 de março de 2016)

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