“Terminados estes dias de peregrinação pela Vigararia de Alcobaça-Nazaré podemos testemunhar o que nos foi dito aquando recebemos os símbolos na paróquia das Alcobertas”. É desta forma que Andreia Silva, coordenadora do Comité Organizador Vicarial de Alcobaça e Nazaré das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), retrata o momento da peregrinação dos símbolos das JMJ, nos dias 1 e 2 de julho, pelas paróquias desta região. Uma passagem que marcou. “Vimos pessoas que olhavam e sentiam a cruz como um sinal de esperança”. Andreia Silva conta a’O ALCOA que “foram muitos os que se abeiraram do ícone de Nossa Senhora como quem procura um colo materno, de aconchego”, e que também viveram momentos difíceis, “mas nesses momentos pudemos sentir a graça de Deus e ter a certeza da Sua presença”. Para a coordenadora vicarial tudo se resume a uma frase: “Vivemos na mesma cruz, juntos com Jesus na alegria”. Reconhecendo os que colaboraram para que tudo fosse possível, Andreia Silva lembra e agradece ainda “os que se disponibilizaram para abrir as portas das suas casas e do seu coração para viverem e acolherem nesta jornada”. “Acolher e acreditar” foram também as palavras que D. Manuel Clemente, o patriarca de Lisboa, enfatizou durante os dois dias. A passagem começou a 1 de julho, com a celebração no Mosteiro de Alcobaça. Presidido por D. Manuel Clemente, o momento contemplou uma missa, com a presença de várias famílias de acolhimento. Na ocasião, o cardeal-patriarca pediu precisamente aos fiéis e às comunidades que o pouco tempo que falta para a concretização das jornadas seja ocasião para “acolher e acreditar”.

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