“Estamos a trabalhar por marcação e todas nós equipadas”. As palavras são de Clara Barros, do Clara Barros Hair Design, em Alcobaça. Depois de cerca de 45 dias fechado, o salão de cabeleireiro, da qual é proprietária, voltou a abrir portas a 5 de maio e “sem mãos a medir”. A responsável admitiu, no entanto, a’O ALCOA não ser fácil a limpeza constante e o equipamento a envergar durante o serviço.
O mesmo partilha Manuela Bilhastre, proprietária da Nelbita Cabeleireiro, igualmente em Alcobaça. Com atendimento também só por marcação, diz que “os clientes têm aparecido aos poucos e cumprido as regras de segurança”. Para Manuela Bilhastre, “com os equipamentos de proteção individual e as desinfeções após cada serviço, é tudo novo e diferente”.
Catarina Saraiva, sócia-gerente do Atelier do Doce, relatou a’O ALCOA que, nos primeiros quinze dias de confinamento se sentiram desesperados: “não havia encomendas, as que havia foram canceladas, não tínhamos clientes na loja e acabámos por fechar”. Depois, “na Páscoa, tivemos a ideia de fazer as entregas porta a porta”
Também os estabelecimentos Meat e Taberna Sem Regras, em Alcobaça, se reinventaram na fase de confinamento, com serviços de entrega e de takeaway, cuja manutenção estão a avaliar.
Saiba mais na edição impressa e digital de 14 de maio de 2020.