De 30 de outubro a 6 de novembro de 2022, decorre a Semana dos Seminários. Na Vigararia de Alcobaça-Nazaré, há atualmente seis seminaristas: António Barreiro, de Alcobaça; António Lopes, João Lopes e António Raimundo, da Benedita; Francisco Cardoso, de Turquel; e Hélio Sousa, da Cela. A palavra a quatro destes jovens.
António Barreiro, Alcobaça
Aprendi quem era Deus em casa e na Paróquia de Alcobaça. A adolescência trouxe-me dúvidas e distância, mas, na faculdade, voltei a «tropeçar» em Deus e percebi que, longe d’Ele, a vida não tinha sentido. Não O larguei mais. Desde miúdo, tinha fascínio pela política. Era isso que queria fazer da vida, para ajudar os outros e marcar o mundo. Mas aconteceu, com os anos, que a experiência da oração e o contacto com padres que davam a vida por Cristo desenhou no meu espírito uma inquietação: e se Jesus me chamava a servi-Lo de outro modo?
António Lopes, Benedita
Houve dois momentos que me abriram à procura da vocação: um primeiro, em que me percebi profundamente amado por Deus e, um segundo, em que, de uma conversa, me ficaram a ressoar duas questões: “quem sou eu?” e “para quem sou eu?”. Da primeira experiência, percebi que a minha vida teria de ser para dizer aos outros que são totalmente amados por Deus e que viveria para levar Jesus aos outros, que sou para os outros.
João Lopes, Benedita
Desde pequeno, tive o desejo de me tornar sacerdote. Esse desejo nasceu depois de ter assistido a uma palestra do P. Marcelo Boita, da Benedita, no 4.º ano da catequese, em 2008. Lembro-me como se fosse hoje: essa foi a primeira vez que senti esse chamamento. No final daquele momento de testemunho, o P. Marcelo perguntou se alguém gostaria de vir a tornar-se sacerdote, ao que eu respondi que sim. Ser seminarista em Roma é algo muito especial. Na universidade onde estudo, existem seminaristas de todas as partes do mundo.
António Raimundo, Benedita
As minhas inquietações vocacionais começaram a surgir quando decorria o ano de 2016, numa atividade do Patriarcado de Lisboa, na Missão Lx, onde comecei a sentir que Jesus me estava a chamar, que estava a falar diretamente para mim. Ao longo desta missão, fui-me sentindo amado por Deus e comecei a questionar-me vivamente se o meu caminho não poderia passar por ser padre. Era uma ideia que nunca me tinha passado pela cabeça e que nem sequer queria colocar em «cima da mesa». Esta ideia de que eu nem sequer queria ouvir falar passou a ser uma grande alegria e entusiasmo.
Saiba mais na edição impressa e digital de 3 de novembro de 2022.