Ponto atrás de ponto, com muito gosto e dedicação, assim nascem tapetes de Arraiolos que ornamentam as igrejas da paróquia de Aljubarrota. Um trabalho levado a cabo pelas irmãs Rosalina Duarte, de 74 anos, e Alice Duarte, de 72.
Nascidas e criadas em Riba Fria, Aljubarrota, é pelas suas mãos que a agulha vai tecendo tapeçaria que torna as capelas desta diocese de Leiria-Fátima mais bonitas e acolhedoras. Sete tapetes na igreja dos Prazeres de Aljubarrota, quatro na do Carrascal e o último, concluído recentemente, para a igreja dos Moleanos.
Trabalhos que podem demorar semanas ou meses: “depende do tempo que lhe dedico”, adiantou a’O ALCOA Rosalina Duarte. Uma tarefa dura, que causa dores nas costas, provoca dores nas mãos e nos braços, mas que não consegue parar, assumindo ser “uma perdição”. Arte que aprendeu há mais de 20 anos, com uma prima, por gosto e não por atividade profissional, pois essa levou-a no campo, “toda uma vida a trabalhar a terra”.
“A Rosalina aprendeu primeiro a fazer renda, colchas e peças de algodão, depois os Arraiolos e desde então nunca mais parou”, conta a irmã Alice Duarte, que a ajuda essencialmente a encher as matrizes.
Saiba mais na edição impressa e digital de 13 de maio de 2021.