O trabalho que abraça na Refood de Alcobaça, o impacto da instituição na população que auxilia, mas também a importância do voluntariado e os maiores desafios e projetos são algumas das questões respondidas por Ana Mimoso, coordenadora da Refood de Alcobaça, em entrevista a’O ALCOA.

Como e quando chegou à Refood de Alcobaça?
Eu integrei a Refood há nove anos e foi pela comunicação social que tive conhecimento deste movimento.

Qual o impacto da Refood de Alcobaça?
Penso que terá impacto, nomeadamente no combate ao desperdício alimentar e na ajuda a famílias carenciadas, tornando esta comunidade local mais eco e solidária. A boa comida não é desperdiçada, as pessoas não passam fome, as pessoas podem doar uma pequena parte do seu tempo para mudar o mundo na sua vizinhança, as empresas locais podem ativar o seu dever de responsabilidade social e ambiental e todos podem participar ativamente numa economia circular, que produz um bem social na sua própria comunidade local.

Quantas pessoas ajudam atualmente?
Atualmente, a Refood de Alcobaça ajuda 35 famílias num total de 122 beneficiários.

Neste tempo em que a Refood está em Alcobaça, mudou o perfil de quem vos procura?
O perfil dos beneficiários mudou bastante, desde a pandemia COVID-19. Passamos a ajudar famílias e pessoas que trabalham, mas que recebem rendimentos baixos para fazer face às suas despesas, existindo também situações de desemprego e situações pontuais (perda de emprego e doença). Há um ano que somos muito procurados essencialmente por cidadãos brasileiros.

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