Andreia Dias. “Há aqui uma grande ligação com a comunidade, o que é uma mais-valia para todos”

Catarina Ferreira Reis
Jornalista

Natural de Aveiro, Andreia Dias, de 24 anos, é a nova diretora técnica do Centro Paroquial de Assistência Nossa Senhora d’Ajuda, na Vestiaria, cargo que assume desde agosto de 2022, substituindo Francelina Amado. Em entrevista a’O ALCOA, a nova diretora técnica fala do desafio que abraçou, do papel da instituição e da sua relação com a comunidade.

PERFIL

Nome: Andreia Filipa Pandeirada Dias
Data de nascimento: 7 de setembro de 1998
Naturalidade: Aveiro
Atividade profissional: Diretora técnica do Centro Paroquial de Assistência Nossa Senhora d’Ajuda

ORA DIGA LÁ…

Uma terra: Aveiro, a cidade que me viu crescer
Um livro: “Verity” de Colleen Hoover
Uma frase ou um lema de vida: “Confia na vida e segue em frente”
Uma personalidade: Rosa Parks

Como foi o seu percurso profissional?
Tenho um percurso profissional bem curto, tal como dá para perceber pela minha idade. Tive sempre uns trabalhos de verão, para ir poupando dinheiro para coisas que queria para mim. Enquanto estive a fazer o mestrado, trabalhei em part-time, como forma de ganhar alguma independência financeira, ajudar os meus pais com os gastos que implicam os estudos e ganhar alguma responsabilidade na gestão financeira. Assim que terminei o mestrado, consegui ser aceite para estágio profissional numa IPSS [instituição particular de solidariedade social], em Santa Catarina da Serra, onde aprendi muito. Finalmente, senti-me desafiada, com a vaga, para a direção técnica do Centro Paroquial da Vestiaria, que é onde estou atualmente.

Qual a sua ligação à terra?
Para ser muito honesta, desconhecia a Vestiaria. Conhecia Alcobaça em parte porque várias amigas que fiz na universidade são do concelho de Alcobaça e tive a oportunidade de vir várias vezes conhecer a cidade.

Qual o retrato que faz atualmente da instituição?
Desde o dia em que fui pela primeira vez à instituição, percebi que é uma entidade muito promissora. O facto de ser uma instituição de pequena dimensão acaba por permitir que se desenvolva facilmente um sentimento de familiaridade entre todas as partes: idosos, crianças, familiares e colaboradoras. Há também uma grande ligação com a comunidade e as entidades que desta fazem parte, o que é uma mais-valia para todos. É notável um grande cuidado, por parte da equipa, em garantir a intergeracionalidade das atividades e é tão bonito ver a ligação que os idosos têm com as crianças.

Saiba mais na edição impressa e digital de 3 de novembro de 2022.

Catarina Ferreira Reis
Jornalista

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