Bico da Memória. Nazarenos contestam o projeto de estabilização

Neuza Santos
Jornalista

Cerca de 350 nazarenos uniram-se no domingo, dia 19 de março, para contestar o projeto de estabilização das arribas do Promontório da Nazaré. O projeto da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), avaliado em cerca de 1.7 milhões de euros, que abrange desde o túnel do ascensor até ao Bico da Memória, está a ser alvo de contestação pelo facto de provocar uma “profunda intervenção na zona de proteção do imóvel classificado da Ermida da Memória e no Bico da Memória”, refere o Movimento Cívico pela Defesa do Promontório da Nazaré, sendo que está planeada a “retirada dos muros vernaculares de proteção, que serão substituídos por uma estrutura de metal”. O Movimento Cívico pela Defesa do Promontório da Nazaré defende, em conjunto com os nazarenos, que “não deve ser ali executada qualquer intervenção que descaracteriza aquela secular imagem de marca”. Paralelamente, o grupo assume que “existe uma clara necessidade de esclarecimento à população”.

A 15 de março foi criada uma petição pública online, que conta com cerca de 2.150 assinaturas. De igual modo, o movimento iniciou a “recolha de assinaturas manuais a 18 de março, e já contam com mil assinaturas válidas”, até à data de fecho de edição.

Saiba mais na edição impressa e digital de 23 de março de 2023.

Neuza Santos
Jornalista

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